Aviso!

Atenção galera, o livro Novo Amor, agora ñ existe +, agora é só o montanhas escuras junto com ele ok, ou seja até chegarmos ao último capítulo, vc estará lendo o Montanhas Escuras, e ñ o novo amor ok?

Capitulo 5 - "Eu Te Amo"

Mas chegou o pior dia de minhas férias, o último dia em que eu ficaria em Olympia, teria de me despedir de Bernardo, e de meu pai, agora que eu estava me acostumando com o ar gelado novamente.

_ Nossa eu não acredito, que amanhã você vai para o Brasil _disse Bernardo ofegando minha mão, com a sua

_ Nem eu _as lágrimas começando a sair de meu rosto, e quando percebi, do rosto dele também jorravam devagar as lágrimas.

_ Vem, vamos arrumar suas coisas _ele já estava com minhas roupas dobradas e as colocando na minha mala.


Amanheceu, a luz do sol cinza, brilhava maravilhosamente em meu rosto, desci as escadas correndo, tomei o café da manhã e subi as escadas novamente. Diogo sempre me dizia ao me ver correndo para pegar minhas coisas: "Você está tão ansiosa para voltar ao Brasil?". Se bem que nem eu mesma sabia por que estava tão apressada, talvez fosse porque eu reencontraria minha mãe, ou porque eu gostaria de rever meu amor, só mais uma vez antes de ter de ir a minha prisão.

Alguns minutos depois de me aprontar, Diogo me levou até o aeroporto, minhas amigas me esperavam ansiosas, respirei fundo e me despedi de meu pai, eu sentiria falta do ar gelado de Olympia. Logo elas me abraçaram e começaram a comentar de como suas férias tinham sido perfeitas, eu não queria ir embora, não sem vê-lo só mais uma vez, seria perfeito vê-lo e ir restaurada para casa.

O avião começava a fazer barulho, minha cabeça encostada na janela do avião, quando de repente uma voz chamou meu nome, a voz que estava em minha mente, cantando uma bela canção para que eu dormisse, olhei a janela era Bernardo, ele corria, tão rápido que minha visão não conseguia alcançá-lo. Corri até a porta do avião, pedi para que a aeromoça deixasse-me sair, mas como imaginei, ela não deixou, e como sempre as lágrimas sairam, tanto de dor, quanto de raiva, depois de alguns segundos chorando, parei, algum milagre acontecera, a aeromoça deixara eu sair, agradeci e corri até ele.

_ Bya, desculpe-me... Hmmmm... Eu... Acordei tarde _disse-me a bela voz dele, me senti restaurada, ele estava a minha frente se desculpando por não ter vindo se despedir de mim.

_ Tudo bem _ falei, era incrível como eu me sentia feliz ao lado dele

_ Eu tenho que te falar uma coisa _ele gaguejou a frase, seus olhos fechados, como se tentasse tomar controle de algo

_ Diga logo então _implorei, o coração disparado, eu estava precisando de uma boa reabilitação, eu estava obcecada por ele

Ele se ajoelhou a minha frente, a mão gelada e branca na minha, e olhando diretamente em meus olhos.

_ Beatryz Elizabeth Linley Mignot _ele disse meu nome, e de repente juntou o seu sobrenome com o meu _eu te amo, e não consigo mais ficar sem você _ele se levantou, seus lábio gelados se encontraram com os meus, me senti melhor a cada mudança de movimento que faziámos.

_ Bernardo, eu também te amo, não consigo amar mais ninguém, não do jeito que te amo _falei tentando recuperar a respiração

_ Hmmm, em outubro irei te visitar no Brasil _ele falou de modo sugestivo

_ Vou te esperar o tempo que for preciso _disse, passando a mão em seu rosto, depois corri até a porta do avião, olhei para trás mais um vez, e ele não estava mais lá.

Me sentei no lugar que estava antes, e novamente encostei minha cabeça na janela, dei um grande suspiro, o gosto de seu beijo ainda estava em minha boca, era delicioso , como se eu acabasse de colocar um doce em minha boca.
Então pensei comigo mesma: "Seria melhor não tê-lo visto, não saber que ele me ama, nem ao menos sentir o gosto de seu beijo, assim eu não iria sofrer tanto"

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